15/12/2012

Jogos de Aniversário

Olá amores... Ontem depois que eu postei o capitulo eu ia postar sobre os jogos de aniversário de 5 meses do blog, mas minha tia pediu o notebook e não deu pra voltar...
Vai ser assim: Depois de cada capítulo eu irei colocar algumas perguntas (sobre o justin) ou imagens de videos ou filmes pra vocês responderem ou dizerem o nome do clipe ou filme.... As 2 primeiras que acertarem fazerm ponto. No mês que vem as pessoas que tiverem pontos irão ganhar prêmios como Banners pra blog, capas pra facebook, montagens, etc..
Exemplo:
1 – Qual o nome completo do Justin?
2 – Quantos anos o Justin tem?
Respostas nos comentários
Biia Bieber
R: Justin Drew Bieber/ 18 anos
Vou começar hoje porque já postei o capítulo, mas as perguntas estarão após os capitulos !
Espero que gostem! 
Beijos, Biia

14/12/2012

Capitulo 9 - I know no one cares



Ainda está pequeno, mas irei aumentá-los.
Boa leitura!
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9. I Know No One Cares
A semana passou e eu não me desculpei com a Pattie, nem pretendia. No dia eu fiquei mal, mas eu não ligo pro que ela ta pensando de mim e ela não vai conseguir me mudar, afinal... Eu não posso ser domada.
Matt se mostrava cada vez mais meu amigo, passamos a fazer muitas coisas juntos, mas na casa da Pattie. Ela tinha me proibido de sair, a não ser pra ir pro colégio. Justin não falava mais comigo e quando falava era pra discutir comigo. Ele não ouvia mais minhas patadas e ficava quieto, agora ele revidava, e isso rendeu muitas brigas. Não que eu ligue.
Eu e Matt estávamos sentados no sofá falando sobre um show de uma banda que ambos gostávamos quando Justin passou pela porta.
- O que ele ta fazendo com minha camisa?
- Eu diria que ele ta vestindo...
- Isso eu percebi, quero saber o porquê!
- Estávamos fazendo uma brincadeira e eu rasguei a blusa dele sem querer.
- Vocês dois estavam fazendo o que?
- Você ouviu! – Não sei o que Justin pensou, mas eu tinha mesmo rasgado a blusa dele por acidente. Eu não queria que ele fosse embora e quando eu tentei arrastá-lo pra dentro a blusa ficou presa na maçaneta e rasgou.
- Matthew, fora da minha casa. Agora! – Justin mandou e ele foi levantando.
- Não, Matt. Fica! – Ele parou e me deu um abraço e um beijo depois foi até a porta.
- Mais tarde eu volto. – Ele piscou e eu sorri.
- Qual o seu problema? Sou proibida de “brincar” com o Matt agora?
- Não, a vida é sua, mas não “brinque” na minha casa!
- Deixa de ser gay, Justin!
- Antes gay do que puta. Aproveite enquanto ele ta na sua, porque quando ele enjoar de você ele vai ali à esquina e acha mais 10 iguais a você. – Cuspiu as palavras.
Fiquei sem reação. Eu provoquei, mas nem foi tanto. Dessa vez ele pegou pesado, quem ele pensa que é? Não respondi, ainda estava em choque. Ele balançou a cabeça e subiu as escadas. Subi em seguida e gritei pra ele:
- Eu odeio você, Bieber. Odeio!
Entrei no meu quarto e bati a porta. Me joguei na cama querendo matar ele, mas em vez disso liguei a TV e fiquei assistindo American Horror Story. Um tempo depois meu celular começou a tocar, numero desconhecido.
- Quem é?
- Miley? – Reconheci a voz, era minha mãe.
- O que você quer?
- Miley, como você tá? A Pattie me ligou e disse que você quase foi suspensa. Eu to preocupada com você...
- Mãe, corta essa. Se você realmente se preocupasse comigo não teria me mandado pro outro lado do país. E veja só, é a segunda vez que eu tenho eu me mudar obrigada. Sua intenção era me mudar? Parabéns, conseguiu! Pra pior. Não se preocupe, não gosta de como eu sou, relaxa, quando eu sair daqui você nunca mais vai precisar se preocupar comigo. Eu vou sumir.
Ouvi uns soluços do outro lado da linha e desliguei a ligação.
- Você não tem sentimentos? Nem por quem te colocou no mundo? – Justin estava parado na porta.
- Eu não pedi pra nascer. E o que você ta fazendo aqui? Me chama de puta e depois vem aqui como se você se importasse comigo.
- Definitivamente, completa perda de tempo...
- Já saiu?
Ele começou a sair, mas parou por um momento e voltou a onde estava e continuou parado me encarando. O ignorei olhando para a TV, mas eu não estava realmente assistindo, minha mente tava em outro lugar. Eu tinha feito mais uma pessoa chorar, e dessa vez era pior, pois essa pessoa era minha mãe. Eu não queria fazer ela chorar, mas eu estava com raiva e isso não justifica o que eu falei, só que... Só que nada, eu apenas gostaria que tudo voltasse a ser como era antes.- Por que você é assim? – Justin perguntou depois de vários minutos.
- Eu não preciso te dizer nada. O meu jeito não faz diferença pra você, pois você não se importa, nem sua mãe, nem a minha mãe... Nem ninguém.
- Já parou para pensar que talvez tenha gente que se importa, mas você as afasta?
- É mesmo? E quem seria essa pessoa?
- Poderia ser eu.
- O que?
- Sim, eu poderia me importar, e talvez eu me importe mesmo. Mas isso não faz diferença, já que você está sempre dificultando as coisas.
- Eu dificulto as coisas? Foi você que me chamou de puta de esquina há meia hora.
- Sim, eu chamei, mas você pediu por aquilo.
- Chega, sai do meu quarto. – Me levantei e o empurrei pra fora do quarto, antes de eu fechar a porta ele se virou e completou.
- Exatamente o que eu disse, você afasta as pessoas que se importam com você. Quando você... – O telefone da casa começou a tocar.
- Acho melhor você atender. – E ele desapareceu pela porta do quarto.
Continua...

12/12/2012

Capitulo 8 – Lembranças



Desculpem o capítulo pequeno...
Boa leitura!
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POV Justin
Saí com a Selena e ela não me liberou até as onze da noite, que garota. Voei pra casa quando lembre que minha mãe podia chegar e não encontrar a Miley. Estacionei o carro na garagem e entrei brincando com as chaves. Abri a porta e quando entrei pude ver minha mãe sentada no sofá chorando incontrolavelmente. Eu corri até ela e a abracei, eu não precisei perguntar, sabia que a Miley tinha dito algo pra ela. Eu queria matar a Miley. Tentei fazer minha mãe se acalmar, mas ela só chorava mais. Subi correndo as escadas e abri porta do quarto com tudo. Até então eu nunca tinha me irritado com a Miley, ela era chata, mas nunca foi “má”. Será que ela podia ser tão insensível? Minha mãe estava chorando rios no andar de baixo e ela deitada assistindo TV. Eu gritei com ela e ela continuava zombando da situação, eu estive perto assim de dar um murro na cara dela, mas percebi o que estava fazendo. Dei um soco na parede e quebrei um abajur, mas minha raiva era muito maior que isso. Eu poderia explodir o planeta e minha raiva não iria passar. Desci novamente e minha mãe estava tentando controlar o choro.
- O que aconteceu lá em cima? – Ela perguntou ainda chorando que saiu meio embolado.
- Nada. Olha, mãe. Não ouve o que a Miley diz, ok? Ela ta dizendo da boca pra fora... Você é a melhor mãe do mundo e ela é só uma idiota...
Depois de alguns minutos eu consegui fazer ela para de chorar e voltei lá pra cima. A porta do quarto da Miley estava fechada, dessa vez eu bati, ela logo disse “entra”. Eu entrei. Ela tinha colocado o que tinha sobrado do abajur num canto e estava mexendo no celular.
- O que você quer?
- Eu sei que você não quer estar aqui, não preciso que goste de mim, da minha mãe ou de qualquer outra pessoa, a única coisa que eu te peço é que respeite a minha mãe. Nunca mais fale assim com ela, ou terá conseqüências!
- Ah é? Vai chegar a me bater? Cuidado, Bieber!
- Você é quem deve ter cuidado. Está avisada!
Sai do quarto.
POV Miley
Pode não parecer, mas eu estou me sentindo mal com o que eu fiz. Eu não fazia pessoas chorarem. Eu era legal...
Narração 
Várias lembranças começaram a passar pela mente de Miley, as boas, as ruins. Tudo. Lembranças de seu pai e das coisas que faziam juntos começaram a passar como um flash. Das vezes que ele a levara na praia e eles construíam castelos de areia, e também das tardes que passaram assistindo filmes e comendo pipoca. Então ele havia morrido e tudo em sua vida mudou de uma hora pra outra. Sua mãe a forçou a se mudar e ela parou de se importar com as coisas e pessoas, ela havia se tornado uma pessoa fria que só pensava em si mesma. O seu único amigo era Kyle, que a levava para festas e a ajudava a ficar fora de casa. Ao se lembrar de tudo isso Miley começou a chorar. Ela não queria, mas já não tinha mais como segurar.
POV Miley
Eu queria parar de chorar, mas não conseguia, as lágrimas desciam sem controle e eu parei de tentar controlá-las. Comecei a ouvir barulho de pedras na janela, era Matt. Ele subiu e entrou no quarto.
- O que você ta fazendo aqui? – Disse tentando controlar as lágrimas.
- Você disse que era pra eu vir e aqui estou eu... Você ta chorando?
- Não, só ta escorrendo água do meu olho..
- O que aconteceu, Miley?
As lágrimas não pararam, então decidi me render. Matt se sentou na cama e me envolveu em seus braços, ele não perguntou nada, apenas ficou lá, me consolando. Comecei a contar o que tinha acontecido desde que meu pai morreu, só o fato dele me ouvir, sem criticar realmente me ajudou. Parei de chorar e nós continuamos sentados juntos. Ele tinha sido um idiota, mas agora eu posso dizer que conheço o Matt. Ele me entende e se sente igual a mim. Com pais que não ligam exatamente pra você. Ele estava apenas preocupado em ser meu amigo. Como o Kyle em Los Angeles. Eu sentia falta daquilo.
Continua...

11/12/2012

Aviso³


Amores, tenho más notícias... O capítulo 8 estava pronto pra postar só que ele estava no note e o note simplesmente parou de ligar e ele vai ter que ser formatado, resumindo, adeus capítulos... Vou escrever ele de novo, mas não sei quando vou postar porque estou sem internet de novo... Desculpem-me.
Ah vou abrir uma nova enquete pra saber que casal vocês preferem, e o que tiver mais votos, será o casal da proxima fic !! Beijos 
~Biia'

05/11/2012

Capitulo 7 – Breaking Rules


~ Eu não tenho nada contra a Selena.
Boa Leitura!!
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7. Breaking Rules


Era Selena. Só eu que não gosto dela? Ela se aproximou e Justin levantou para cumprimenta-la. Ela o agarrou ele na mesma hora. Qual o problema dela?
- Oi, Sel...
- Quem é ela?
- Ah, a menina que minha mãe ta cuidando, adotando, sei lá...
Agora eu me senti ofendida. A dois dias, quando ele me beijou eu não era só a “menina que minha mãe ta cuidando”. Por que eu to ligando pra isso? Há dez minutos eu disse que não gostava dele. Sorri falsamente pra Selesma e voltei a prestar atenção no meu churros, que é bem mais importante.
Selena e Justin estavam num assunto bem animado sobre qualquer coisa, ela o convidou pra ir a qualquer lugar, mas Justin ia recusar dizendo que tinha que me “vigiar”. O interrompi e disse que iria pra casa, que ele podia sair com ela quando quisesse.
Saí de perto deles o mais rápido que pude, não queria estar presente quando a sessão “beijos melosos” começasse. Saí do shopping e peguei um táxi para casa. Notei que não tinha ninguém em casa, então pedi pro motorista esperar. Ah ta que eu ficaria em casa fazendo nada se eu poderia fazer algo melhor longe daqui. Entrei no meu quarto e comecei a tirar a roupa. Liguei o chuveiro, tomei um banho rápido e vesti outra roupa. Uma blusa tomara que caia colada no corpo preta, com um short jeans de cintura alta, calcei uma bota marrom escura até o meio da perna. Peguei uma camisa quadriculada e minha bolsa, desci correndo e entrei no táxi. Dei o endereço da casa do Matt e ele seguiu. Sim, Matt. Eu ainda estava com raiva dele, mas eu não conhecia ninguém além dele que pudesse me divertir hoje.
 O Táxi parou em frente a casa dele, eu o paguei toquei a campainha.
A casa do Matt não era tão gigante quanto a do Justin, mas ainda sim era maior que a minha em Los Angeles. Um senhora de cabelos pretos, bem vestida atendeu a porta. Ela me olhou de cima a baixo e depois ficou esperando.
- Oi, hm... eu sou amiga do Matt. Ele está?
- Está. Entre que vou chama-lo.
A sala era toda em madeira clara, com sofás brancos e uma TV de 40 polegadas pregada em um suporte também de madeira. Em uma das paredes tinha um estante com vários troféus e fotos. Fui até ela e fiquei olhando, tinha várias fotos do Matt quando bebê, ele era realmente fofo, pena que agora é um idiota. E eu to sendo mais idiota ainda por está vindo atrás dele. Um dos troféus me chamou atenção e eu fui pegar, me assustei quando falaram comigo.
- Não toque nisso! – Era a voz do Matt. – Meu pai odeia que toquem em seus troféus. Oi, Miley.
- Oi...
- O que veio fazer aqui?
- Eu não tinha nada pra fazer...
- E por isso veio procurar o idiota aqui.
- Exatamente.
- Nossa primeira briga e reconciliação, que romântico. – Ele riu e eu ri junto.
- Não somos um casal, mas eu te desculpo de você me pedir desculpa e dizer que não vai mais me forçar a nada...
Primeiro ele me olhou desconfiado, depois se rendeu.
- Ok. Desculpa, Miley. Aquele não era eu falando, não vai mais acontecer. – Ele disse juntando as mãos e fez cara de cachorro que caiu da mudança, o que me fez rir de novo.
- Desculpado. Agora, me divirta.
Fomos para o quarto dele, que me deixou surpresa. Eu esperava um quarto bagunçado, pintado de preto, com posters de carros e mulheres seminuas, DVD’s pornôs e tudo mais. Mas não. O quarto dele era todo branco e azul, organizado. Tinha uma parede com uma estante embutida só com livros, revistas, jogos de videogame organizados por ordem alfabética. Embaixo da janela tinha uma cama de casal bem arrumada, na parede de frente pra cama tinha uma escrivaninha com um iMac, livros da escola e acima uma TV na parede e um Xbox no suporte ao lado.
- Uau!
- O que foi?
- Só não esperava um quarto tão bem arrumado para o rebelde Matt.
- Não me subestime, gata! O que quer fazer?
- Você mora aqui, me leve a lugares legal!
Ele entrou no banheiro, pude ouvir o chuveiro sendo ligado. Liguei o computador dele, mas tinha senha, então fui olhar a estante. O chuveiro foi desligado e ele saiu do banheiro enrolado numa toalha.
- Matt! Você podia ter se vestido..
- Mas esse quarto é meu, minhas roupas ficam aqui, oras.
Eu me virei de costas pra ele e ele se vestiu. Ficamos mais umas horas no quarto, ele me obrigou a jogar com ele, o que eu não queria porque ele sempre me ganhava. A mãe dele apareceu no quarto algumas vezes. Na primeira Matt me apresentou como uma amiga e ela me cumprimentou por obrigação. Nas outras ela apenas aparecia, dizia algumas coisas com Matt e depois saia. Sete e meia da noite nós resolvemos sair de casa. Ele tirou o carro dele da garagem e nós fomos em direção ao centro de Atlanta. Paramos em frente a uma boate, EastsideLounge. Havia várias pessoas na fila, mas nós não fomos pra ela. Matt já deveria ser conhecido, pois entramos pela entrada VIP.
Lá dentro, Wake me uptocava bem alta, luzes coloridas piscavam, muita gente dançava, outros bebiam e tal. Puxei Matt até o centro da pista e começamos a dançar juntos. Uma dança envolvente e sensual que até me esqueci que se continuasse ele iria querer fazer outras coisas. Fomos para o bar e ele pediu duas Skyy Vodka, o barman nem pediu minha identidade. Bom! Tomamos outras doses e eu já não estava em meu estado normal. Voltamos para a pista de continuamos dançando, ele envolveu minha cintura e eu coloquei meus braços envolta de seu pescoço. Seus olhos se fixaram nos meus, e ele esperou que eu fosse recuar, mas não o fiz. Então ele me beijou e eu correspondi. Intensificamos o beijo e sua mão começou a passear pelo meu corpo. - Ei, estamos em público...
Ele me puxou até uma escada de vidro e no andar de cima tinha uma sala mais reservada e vazia. Ele me levou até o sofá e me jogou com uma brutalidade sexy. O que eu to dizendo? Ele ficou por cima de mim e voltou a me beijar, eu entrei no jogo, mesmo que depois ele ficasse um fera por eu não dar o que ele quer. Tirei sua camisa rapidamente e cara, como ele era sexy. Passei a mão pelo seu peitoral desnudo e ele tentou abrir meu shorts. Ele conseguiu abrir o fecho e meu celular começou a vibrar no meu bolso. Ele pegou e olhou no visor.
- É a sua babá. – Ele jogou o celular pra mim e vestiu a blusa. Eu atendi.
 - O que foi, Justin?
- Onde você está?
- Não te interessa! Você ta me interrompendo, tchau.
- Diz logo onde você esta, cacete.
- Ai, ta bom! Estamos na EastsideLounge. – Matt me olhou como se dissesse “ficou maluca?”
- “Estamos”?
- Sim, eu e Matt. Não achou que eu viria sozinha, né?!
- Não sai daí.
Ele desligou.
- Por que disse onde a gente tá?
- Porque eu to afim de brincar com o Justin.
Fomos até a saída e ficamos esperando Justin na frente da boate, Matt estava encostado em um carro estacionado, não deu 20 minutos e ele chegou. Ele parou o carro na nossa frente, abaixou o vidro do carona e me chamou. O ignorei e beijei Matt, mesmo. Justin começou a ficar impaciente e começou a buzinar. Matt e eu sorrimos.
- Matt. Você. Meu Quarto. Mais tarde. – Ele piscou e eu entrei no carro. Justin me fulminou com o olhar e deu partida.
- Qual o seu problema, hein? Por que não passou a noite com a sua namorada sem graça e me deixou em paz?
- Melhor não dizer nada! – Ele não disse mais nada o resto do caminho e eu também não. Ele parou na frente da casa e eu desci do carro e entrei em casa. Na sala, Pattie me esperava sentada no sofá.
- Onde você estava?
- Numa boate com o Matt, por que?
- São quase meia noite..
- E...?
- Miley, quando eu te trouxe pra cá foi pra mudar seus hábitos. Do que adianta você estar aqui se continuar do mesmo jeito?
- Isso quer dizer que eu posso ir pra casa?
- Não. Isso quer dizer que você tem que prevenir. Eu encontrei cigarros no seu quarto. Miley, você deve saber que isso é errado! – Eu já estava sem paciência. – E o diretor ligou. Você xingou sua professora?
Que ótimo, nem quando eu passo a maior parte do dia sem fazer nada de errado, chega de noite brigam comigo do mesmo jeito.
- Olha, Pattie. Eu não to afim de ouvir sermão ou o que quer que seja, ok?!
- Miley, querida, você deve saber que beber e se drogar nunca é bom. – De novo isso? Há quanto tempo eu não vejo essas coisas?
- Pattie, isso é inacreditável. Eu não sou uma viciada, ta bom? Eu sei me controlar e eu não fiz nada de errado hoje, por favor, to cansada.
- Nada de errado? E a suspensão? Sorte que eu consegui evitar...
- Ah que merda!
- Olha a boca.
- Eu falo o que eu quiser, ok? Eu sou bem grandinha já. Eu sei o que eu devo e o que não devo fazer, você e minha mãe tem que para de tentar cuidar de mim como se eu tivesse 10 anos.
- Tem razão, quando você tinha 10 anos não era assim.
- Como pode saber? Você não estava comigo quando eu tinha 10 anos.
- A questão é que esse seu modo de diversão pode acabar com a sua vida. Álcool e drogas não é a solução.
- Olha, se você deu aos 5 anos e não soube se controlar a culpa não é minha. Eu não sou puta que nem você.
Silêncio total.
Eu esperava que ela gritasse comigo, assim como minha mãe faz, mas ela apenas sentou no sofá e ficou me encarando. Eu sei, peguei pesado. Merda.
Subi pro meu quarto, bati a porta, larguei a mochila na cadeira e fui tomar banho. Não saí mais do quarto.
Liguei a TV e estava passando The Vampire Diaries, eu gosto dessa série. Fiquei assistindo e ouvindo música ao mesmo tempo. De repente a porta do meu quarto foi aberta com tudo, que bateu na parede e voltou, Justin teve que segurar se não bateria nele. Eu me assustei.
- Não sabe mais bater?
- Foda-se!
- Ui, que meda dele...
Havia ódio em seus olhos. Se dessem uma arma na mão dele ele já teria metido bala em muita gente. Eu nunca o vi assim, agora sim ele estava me dando medo.
- O que você disse pra minha mãe?
- Quando? A primeira coisa foi “Prazer, Miley” há uma semana atrás...
- Eu não to de brincadeira, porra! – Ele gritou e eu levantei.
- Pergunta pra ela, ué!
Ele veio com tudo pra cima de mim, segurou meus braços com força e me levou até a parede. Bati na televisão, doeu minhas costas e eu estava com medo dele. Mesmo.
- Sabe, Miley... – Ele começou calmo – Eu perguntei pra ela, mas ela NÃO CONSEGUE RESPONDER PORQUE ESTÁ CHORANDO. O QUE VOCÊ DISSE PRA ELA, CACETE? Não vou perguntar de novo.
O quê? Eu fiz a Pattie chorar?
- Eu disse pra ela parar de cuidar da minha vida e que se ela deu aos 5 anos e não soube se controlar a culpa não era minha... – Eu respondi apreensiva.
A raiva do Justin era quase incontrolável. Ele ergueu o punho fechado pra mim, fiquei com medo que ele me batesse, então ele socou a parede bem do lado do meu rosto e me largou. Em seguida saiu do quarto, mas não sem antes quebrar um abajur.
Continua...
Continua...
Comentem!
~Biia